Só pra não stalkear.
Mas aí me vem você.
Sim, em cada página dos livros de romance, poesias e cronicas... Tem você!
No romance, quando as personagens descrevem o frio na barriga, o medo, a alegria de estar apaixonadas... Só me vem você na mente.
A gente foge por um lado, mas a mente distrai e nos surpreende por outro.
Sabe quando simplesmente não queria lembrar?
Mas aí se envolve tanto na história dos personagens que apenas queria que tivesse acontecido consigo.
Se identifica com o começo lindo, mas percebe no meio do caminho que não foi dessa vez que pôde se identificar com o final, que apesar das dificuldades, ninguém desistiu de ninguém, que no final puderam enfim respirar aliviados.
Pensa "um dia minha vez vai chegar", ela sempre chega.
Mas pensa também "como eu queria que tivesse sido você".
Não precisava de um final bonito, mas sim de um meio mais prolongado, complicado mas com pequenas vitórias no dia-a-dia.
Sabe que no começo eu realmente cheguei a acreditar que daria certo?
Mas aí que ta, não passou de um começo.
Isso que me deixa mais triste.
Começar uma coisa coisa tão leve e bonita, que depois se mostrou tão claramente despretensiosa de uma continuação.
Foram movimentos calculados. Só que esqueceram de me avisar no prólogo.
Aí reflito e me identifico com os livros de poesias e cronicas, eles descrevem melhor o momento agora.
Percebo como é normal os poetas terem seus corações partidos.
Isso acalenta um pouco.
Mas ainda não me faz parar de lembrar você.
Aí fecho o livro. Abro sua foto. Leio seu nome.
Pois é, que droga.
Percebo que não há distração pra uma mente com lembranças vivas...
Volto pra internet. Abro o blog. Escancaro o coração.
Ciclo sem fim!