quinta-feira, 26 de março de 2015

Regressos.

Haviam pessoas que eu esperava voltar, e voltaram... Mas não para mim.
Haviam pessoas que eu guardava na memória, mas não aguardava seu regresso.
Há partidas que me fizeram renascer.
Há chegadas que me fizeram transcender.
Às vezes fecho os meus olhos e o imaginativo se mistura com as lembranças.
O novo ainda se miscigena com o desconhecido e arremata velhos temores.
Nesses momentos penso que não devemos nos desesperar com o agora.
Por muitas vezes esquecemos - mesmo - de nos dar uma nova chance.
Por horas me indaguei sobre cicatrizes que algumas histórias me deixaram.
Do porque que elas começaram e retornavam ocasionalmente.
Mas então percebi que depois de terminadas, foram necessárias.
Para o retorno do meu eu lírico mais motivador que pudesse conhecer.

quarta-feira, 25 de março de 2015

A Gente

Gosto de gente de verdade.
Gosto de gente que fale a verdade.
Gente não tem medo de mostrar seus receios.
Gente que fale dos seus gostos.
Gente de carne e osso sabe?
Gente que dá a cara pra bater.
Gente que gosta da simplicidade.
Gente que se doa.
Gente que não fica olhando pra trás.
Gente que te impulsiona para o futuro.
Gente que compartilhe o dia-a-dia.
Gente transparente.
Gente que torne tudo mais leve.
Gente que goste de ser feliz!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Relacionamentos não são jogos

Você conhece alguém interessante e se encanta.
Você -já frustrado(a)- tenta não se iludir para não sofrer novamente.
A outra pessoa em questão ao ver sua postura mais distante se empenha em se aproximar.
Se empenha - e muito - para saber e fazer parte da sua vida.
Você tenta manter um muro levantado, mas sem muito sucesso.
O esmero da outra parte é tamanho que quando você vê já ta ali, envolvido.
Entre tantas recusas, você resolve dar uma chance não só para você, mas para a outra pessoa.
A partir de então começa o tal jogo.
A parte super interessada - gradativamente - começa a mudar atitudes e hábitos que lhe pareciam agora comuns.
Hábitos esses, que você se esquivou até dizer chega, vou parar de evitar.
Atitudes que há principio você não queria nem que tivesse começado.
Então você volta a sentir o vazio de antes.
Aquele que estava ali intacto antes da pessoa chegar em sua vida.
Mas pra que tudo isso? Pra que todo esse circo?
Se não tem a intenção de manter o que conquistou, pra que tanta dedicação para fazer o outro acreditar?
Pra que praticamente impor sua presença no dia-a-dia que - logo menos - não será mais constante?
Penso que nada disso é necessário.
Há vários motivos para se conquistar alguém, mas apenas um para ficar.
Então porque tanta insistência? Porque tem que ser um "jogo"?
Relacionamentos seriam menos complicados se as pessoas simplesmente se permitissem mais.
Não se programassem para que de tempos em tempos mudassem a forma de "jogar".
Pior que não se vê uma pessoa fazendo isso, se vê uma legião.
Muda-se o estilo, endereço, idade, profissão... Mas não muda o modo de agir.
Aliás, onde está escrito que o amor virou um jogo?
Alguém me mostra essa cartilha porque nunca a recebi.
A cada término de "jogo", quem perdeu fica sem saber dar o tal "restart".
E assim os relacionamento vão ficando mais frágeis.
Afinal o que está faltando não é "mais amor por favor" e sim "mais consideração por favor".

quinta-feira, 12 de março de 2015

A borboleta e o vendaval

Desde que você se foi se passaram algumas semanas.
Por aqui, a impressão que tenho é que foram meses.
As coisas mudaram numa velocidade tão brusca que mal vi o tempo passar.
Quando penso em você, sinto como se fosse um furacão.
Nesse último mês me senti como uma borboleta.
Eu vivia tão presa a você que não vi o mundo lá fora.
Mas alguns hábitos mudaram graças a você.
Não vejo mais tanta graça nas redes sociais.
Ah, e posto bem menos sobre minha vida nelas.
Vivi coisas que você nem ninguém nunca vão imaginar.
Fiz coisas que só os mais íntimos compartilharam comigo.
Realmente, é muito melhor dividir as coisas com quem realmente quer nosso bem.
Falar demais só dá margem pra quem não te quer bem ficar analisando de longe.
E no momento não to precisando de analises.
Muito obrigada pelo chacoalhão que seu vendaval me causou.
Foi necessário para os galhos balançarem e assim poder voar.