quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

50 tons de sentimentos.

Ontem vi 50 tons de cinza e vai além do sexo, além do sadomasoquismo, além de todo esteriótipo que se criou em cima do filme.
Nele retrata o que muitas de nós passamos: gostar de alguém e não saber o que esperar dessa pessoa.
Aliás uma hora esperar demais, outrora de menos.
O protagonista é aquela pessoa que envolve a Anastasia no mundo dele, mas não se permite entrar no dela.
Que teve uma dominadora durante 6 anos, mas garante que agora ela é só sua amiga.
Que tem um monte de segredos, mas não quer compartilhar.
Tem um passado e frustrações e quer descontar nela.
Percebe que ela está apaixonada, mas diz que ela não pode sentir isso.
Ele diz que amor não é a praia dele, é só sexo.
Quantas de nós já não passamos por isso?
É como se você tivesse um déjà vu da sua vida assistindo.
Faz você sair do filme mais perdida do que entrou.
Vendo essa situação na telona você pensa:
"Porra que relação ridícula essa que nós nos sujeitamos às vezes?" 
Aí você pensa mais um pouco e vê que nem relação chega a ser.
Como a protagonista bem diz, fico feliz mas na maioria das vezes não, é complicado.
Sim é muito complicado, principalmente quando não é no filme.
Numa obra aberta o cara pode mudar, se apaixonar e serem felizes pra sempre.
Mas na vida real? O que você faz? Pra onde correr? Pra onde ir?
Ainda não inventaram um jeito de se desapaixonar, não tem tempo que cure, não tem amor próprio suficiente que te faça ter lucidez numa hora dessa.
A pergunta que se deve fazer é se vale a pena sofrer por alguém.
Porque uma hora, sofrimento tem que acabar meu bem.


Nenhum comentário:

Postar um comentário