quarta-feira, 7 de maio de 2014

Por todo o errado que virou o certo...

Se acompanhar os textos do meu blog desde 2009, acho que não vai ter linearidade nenhuma.
Passei por muitas fases e pensamentos, e o que escrevo hoje não tem nada a ver com o que redigia há 5 anos atrás.
Mas e daí né? Ninguém vai ter paciência de ler meus textos passados --nem eu mesma tenho-- aliás, talvez ninguém leia agora.
Eu não divulgo o que escrevo aqui, porque agora quando escrevo simplesmente não penso muito;
Soa mais como um desabafo momentâneo.
E quando tudo parece que está bem, vem algo e joga na minha cara que paz também pode ser só um "estado" e bem "momentâneo" também.
Havia tentado tirar do meu pensamento coisas negativas, que não vão me levar a nada, mas uma simples ida ao cinema, ou andar pela Raposo já me faz repensar em tudo de novo.
Na verdade guardei numa caixa lá no fundo tudo que ainda me magoa e deixei lá.
Sem pensar muito.
E é claro que essa caixa as vezes explode sem permissão alguma e me faz sentir coisas que não quero sentir.
Não quero pensar que errei muito, e venho me enganando, me iludindo, me escondendo desde... sempre!
De repente ao ver algo, alguém ou até mesmo um lugar me faz rever datas, relembrar acontecimentos... Juntar peças que não me servem para nada agora, aliás, servem só pra pensar no porque que complico tanto as coisas.
Porque não descomplico e pronto?!
Mas sei lá não quero ficar com esse sentimento de novo, não quero pensar que venho perdendo tempo.
Até porque sei que até uma determinada fase serviu de aprendizado;
A outra parte foi só... como diria, um período no qual me escondi da minha própria vida por ter medo de mudar.
E acho que é dessa parte que me arrependo, mas que hoje me faz não querer perder mais tempo algum.
Com mais nada, nem com ninguém.
Tirei um "ano sabático" pra mim.
Quero pensar bem, mas ao mesmo tempo não me perder em pensamentos;
"Que não se tenha pressa, mas que não se perca tempo" tem sido meu lema.
Tenho recuado bem mais, mas me sinto mais no eixo.
Como me sentia aos 15 anos, mas com uma visão maior de mundo.
Com muitas lembranças e aprendizados na bagagem.
E mais cicatrizes no coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário