terça-feira, 30 de junho de 2015

Abrir os braços e deixar levar

Fico pensando como seria aquela festa que te convidei, se você tivesse ido.
Fico pensando se teria bebido menos se os drink's não fosse gratuitos.
Fico pensando quem teria conhecido hoje se ele não tive me dado um "olá".
Aliás, mais além, se eu não tivesse clicado naquele botão "adicionar".
Será que eu teria conhecido outros amigos se aqueles não tivessem partido momentaneamente?
Fico me perguntando se o percurso seria o mesmo se minha amiga não estivesse namorando...
Fico pensando se eu não tivesse visto aquela garota na foto se eu estaria tão na sua ainda.
Ou se você tivesse me convidado para aquele "churras" no lugar dela.
Fico tentando adivinhar o que aquele ex sentiu ao olhar pra mim depois de tantos anos.
Às vezes também penso como seria tudo sem aquele segundo beijo numa mesma noite
Fico imaginando como tudo seria se eu não me arriscasse.
Penso, repenso e "trepenso" todos os fatos da vida.
E como tudo se encaixa até mesmo quando a gente não quer;
Ou quando a gente fica triste por algo que não aconteceu.
Ou se sai do "script" a história que você desenhou.
Não me arrependo dos beijos, das brigas, das separações, das coisas e pessoas que abri mão, das reconciliações, de beber demais, de chorar, de ficar doente porque fui para balada, de sair daquele trabalho que mais me estressava do que dava lucro...
Não me arrependo inclusive, de ter deixado você voltar e quase me magoar como um menino de 15 anos.
Fiz o que tive vontade. A vida acontece agora.
E segue um curso (surreal) natural.

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